Potenciar os dispositivos móveis como ferramentas de aprendizagem em práticas educativas
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Criação de conteúdos
Cultura de avaliação pedagógica
A avaliação das aprendizagens assume um papel importante na investigação em Educação, por estar ligada ao processo de ensino e de aprendizagem, numa perspetiva formativa e reguladora. Avaliar não significa medir! Avaliar significa orientar os alunos nas aprendizagens, para os ajudar a aprender.
Ensinar é uma arte, por isso os professores devem conseguir criam condições para os alunos se desenvolverem, abrindo portas e janelas para saiam do espaço aula e olhem para fora, para o mundo. Ensinar é estar em simbiose com a vida. A aprendizagem tem de servir para os alunos aprenderem a pensar. Seja através da pesquisa de informação, da recolha de dados, da análise da informação, de dar sentido à informação e por fim levar aos alunos a uma ação criadora. Tudo isto pode ser feito de forma colaborativa. Os alunos aprendem melhor quando estão a trabalhar uns com os outros.
A avaliação formativa possibilita o desenvolvimento de competências de autorregulação dos processos de aprendizagem através do feedback, da autoavaliação e avaliação por pares, ajudando o aluno a “aprender a aprender”.
É preciso passar da cultura de avaliação, para a cultura de classificação. Ter uma visão mais holística da aprendizagem permite uma visão mais holística da avaliação.
Avaliar para a aprendizagem
O essencial da avaliação tem a ver com uma cultura de feedback, de retroalimentação. Primeiro, deve-se informar os alunos para onde devem ir, depois informar onde estão e finalmente os esforços que têm de fazer para melhorar. O feedback deve ser de elevada qualidade, pois é ele que orienta os alunos. É necessário diversificar os processos de avaliação. Esta ideia é validada pela Teoria das Múltiplas Inteligências, de Gardner. São diferentes os tipos de avaliação que podemos realizar: diagnóstica, sumativa e formativa. Cada uma tem um fim a atingir.
A avaliação pode ser realizada em diferentes etapas: contínua, formativa, integradora, diferenciada e global, dependendo do nível escolar em que se efetua. Tendo em atenção a adaptação das medidas necessárias para a avaliação dos alunos com necessidades especiais de aprendizagem.
Avaliação e classificação
Temos uma opção a fazer. Ou continuamos a aceitar o passado, o que sempre fizemos, prosseguindo na ideia de que avaliar é classificar como há um século antes. Em estudos mais ou menos recentes, a avaliação surge orientada para a aprendizagem e para dar feedback ajudando os alunos a melhorar as suas aprendizagens e desempenhos. Esta avaliação que deve predominar, como fazem referência diferentes normativos, a avaliação é um processo eminentemente pedagógico, com uma missão de apoio à aprendizagem. Não tem nada a ver com a classificação, mas serve para melhorar as aprendizagens dos alunos.
Importância da Avaliar e Classificar = 7 oitavos deve ser avaliação e apenas 1 oitavo é classificação.
Como classifico os alunos? É preciso ter uma visão de avaliação e outra de classificação. É preciso um processo de avaliação que faça sentido, tenha significado, seja adequado e o prfessor se sintam confortável com ele.
Por exemplo, o aluno pode fazer um teste, uma apresentação em pares, um ensaio, uma recolha de informação, um mapa concetual, a gravação de uma entrevista, entre outras possibilidades de tarefas, algumas destas atividades podem ser usadas para efeitos de classificação em momentos oportunos.
Avaliação sumativa classificatória é pontual, não é contínua como a avaliação formativa.
Avaliar para aprender
01 /
Avaliação Pedagógica
Avaliação para as, e das, aprendizagens e qualidade da educação nas salas de aula
02 /
Ferramentas de avaliação formativa
Instrumentos de avaliação
É importante que haja melhoria da aprendizagem a partir das informações recolhidas com os instrumentos de avaliação formativa, porque uma prática de avaliação formativa visa a recolha e a análise contínuas dos processos de aprendizagem.
Checklists, rubricas, testes de conhecimento, grelha de observação, Grelha de auto e heteroavaliação, relatórios reflexivos pessoais, portefólio digital, barra de progresso, ....
As rubricas devem ser simples e claras, pois são excelentes para os alunos melhorarem a sua autoavaliação.
Razões para mudar a avaliação
A investigação mostra que os alunos que estão acostumados a ambientes avaliação formativa obtêm melhores resultados nas classificações nas provas externas. Porque estão mais confortáveis para a interação social, o diálogo com os alunos.
Cultura de participação dos alunos no processo de avaliação
A avaliação é parte do processo educativo e deve acompanhar todo o processo. Deve ser transparente, coerente e implicar os alunos. Por isso, os critérios de avaliação são indispensáveis a vários níveis. Os critérios devem ser comuns a todas a escola e interdisciplinares.
Se houver um conjunto, tão reduzido quanto possível de critérios, em número adequado para traduzir o que é importante aprender. Os critérios dizem aos alunos o que nós vamos avaliar. Ou seja aquilo que é importante aprender. Por isso tem de ser simples para pais e alunos entenderem. A cultura da definição de critérios, ajuda a desenvolver a cultura de avaliação pedagógicas.
Como avaliar quando optamos pela metodologias por projetos?
(Aprendizagem Baseada em Projetos e /ou Problemas)
O aluno cria o seu Diário de Aprendizagem (para produzir metacognição diária para reconduzir a aprendizagem)
Durante o projeto:
O que estão a fazer e a aprender os alunos?
Que dúvidas e problemas têm?
Como estão a aprender?
Quais são os seus problemas e dúvidas?
A Didática é “o estudo do processo de ensino-aprendizagem na sala de aula e dos seus resultados”