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Aprender com tecnologias digitais

  • Adelina Moura
  • 17 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Nos últimos 25 anos o mundo transformou-se e vivemos agora na era digital. Ocorreram profundas mudanças em diferentes áreas da sociedade: social, económica, laboral, cultural e educativa. Embora a Internet nos ofereça instrumentos fantásticos, potencie as nossas faculdades e nos facilite e enriqueça a vida, vivemos cenários de constante mudança que geram riscos e exigem constantes aprendizagens, novos saberes e competências para nos adaptarmos.

O século XXI, com a omnipresença da Internet e dos dispositivos móveis (smartphones e tablets), consolida o ciberespaço como um mundo paralelo que é preciso aproveitar e potenciar. Atualmente, com os dispositivos móveis, os alunos estão conectados a toda a hora e em qualquer lugar, podendo aceder ao seu ambiente de aprendizagem na nuvem e aproveitar o potencial da aprendizagem ubíqua. O importante é ajudá-los a usar as tecnologias que têm ao seu dispor com inteligência.

Figura 1 - Conteúdos e competências mediados por tecnologias digitais


A educação atual exige novos objetivos educacionais, novas metodologias, novas ferramentas tecnológicas, nova organização e gestão de infraestruturas, nova avaliação e novos critérios. O conhecimento que hoje os alunos possuem abarca a memória interna (cérebro) e a memória externa (acessível e organizada através dos dispositivos móveis). Por isso, é preciso assegurar que os alunos aprendam os conhecimentos que convém recordar sempre e aprendam a criar a sua memória externa (nuvem) à qual poderão aceder sempre que necessitem.

Segundo o Horizon Report K.12 2016 há duas grandes tendências na adoção de tecnologias nos próximos cinco anos: redesenhar os espaços de aprendizagem que possam acomodar mais imersão e atividades do tipo “mãos na massa” e repensar como trabalham as escolas de forma a dar resposta às exigências do mundo do trabalho no século XXI, equipando os alunos com as competências necessárias.

No passado, as mudanças eram mais lentas e a formação recebida na juventude servia para atuar no mundo laboral e social ao longo da vida. Hoje, as necessidades de formação são mais frequentes, variadas e em ocasiões muito específicas. A formação contínua constituiu-se como uma tarefa a incluir nas rotinas habituais, tendo de ser conjugada com a vida pessoal, familiar e profissional. A tecnologia tem sido, ao longo dos tempos e particularmente agora, muito importante na descoberta de outras formas de ensinar e aprender, permitindo que professores e alunos encontrem outras formas de olhar a escola. Todavia inserir apenas as tecnologias digitais na sala de aula não significa transformação automática do processo de ensino e aprendizagem. É sobre isto que temos de continuar a refletir.

 
 
 

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| Agrupamento de Escolas Carlos Amarante |

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